NOVA GALERIA LEME
Logo ao entrar pela porta principal da nova Galeria Leme, depara-se com o teto inclinado, onde uma fenda permite a entrada da luz natural. Aí não restam mais dúvidas, reconhece-se a “velha” Galeria Leme.
Logo ao entrar pela porta principal da nova Galeria Leme, depara-se com o teto inclinado, onde uma fenda permite a entrada da luz natural. Aí não restam mais dúvidas, reconhece-se a “velha” Galeria Leme. Um verdadeiro tributo à arquitetura Brutalista, o projeto de Paulo Mendes da Rocha foi adaptado para uma nova sede maior e localizada a duas quadras da antiga que foi demolida em dezembro de 2011. Continuam presentes no novo espaço os traços mais marcantes do original: o pé-direito alto, as paredes e o piso de concreto.
O projeto de transposição de uma obra ícone da capital paulistana não poderia deixar de estar cercado de polêmicas. Projetada em 2003 e construída em 2004, no bairro do Butantã, Zona Oeste da capital paulista, a “antiga” Galeria Leme possuía 400 metros quadrados com pé-direito de 9 metros, estruturada em concreto armado. Por ser um volume muito compacto, a solução encontrada por Paulo Mendes da Rocha e Metro Arquitetos foram as famosas aberturas zenitais que levavam a luz natural a todos os ambientes. A circulação e serviços foram concentrados em uma faixa lateral que servia à sala de exposições e às duas salas administrativas. Destacavam-se ainda paredes, pisos e planos inclinados com geometria simples e espessura de 15 centímetros.
O novo projeto que manteve a autoria de Paulo Mendes da Rocha em parceria com o escritório Metro Arquitetos e procurou preservar ao máximo as linhas originais, adaptando-se ao novo terreno de esquina, à insolação e acrescentando-se um novo edifício anexo com uma nova ala expositiva. A comunicação entre os blocos se dá através de uma passarela, formando um pátio central. O novo espaço possui 100 metros quadrados a mais que o anterior e foi (re)inaugurado no começo de 2012 com uma exposição chamada Transposição, onde 12 artistas convidados retrataram através de suas obras aquele momento de transição.
O projeto de transposição de uma obra ícone da capital paulistana não poderia deixar de estar cercado de polêmicas. Projetada em 2003 e construída em 2004, no bairro do Butantã, Zona Oeste da capital paulista, a “antiga” Galeria Leme possuía 400 metros quadrados com pé-direito de 9 metros, estruturada em concreto armado. Por ser um volume muito compacto, a solução encontrada por Paulo Mendes da Rocha e Metro Arquitetos foram as famosas aberturas zenitais que levavam a luz natural a todos os ambientes. A circulação e serviços foram concentrados em uma faixa lateral que servia à sala de exposições e às duas salas administrativas. Destacavam-se ainda paredes, pisos e planos inclinados com geometria simples e espessura de 15 centímetros.
O novo projeto que manteve a autoria de Paulo Mendes da Rocha em parceria com o escritório Metro Arquitetos e procurou preservar ao máximo as linhas originais, adaptando-se ao novo terreno de esquina, à insolação e acrescentando-se um novo edifício anexo com uma nova ala expositiva. A comunicação entre os blocos se dá através de uma passarela, formando um pátio central. O novo espaço possui 100 metros quadrados a mais que o anterior e foi (re)inaugurado no começo de 2012 com uma exposição chamada Transposição, onde 12 artistas convidados retrataram através de suas obras aquele momento de transição.
Ficha Técnica:
Local: São Paulo-SP
Ano: 2011/2012
Área do terreno: 592 m²
Área construída: 554,47m²
Projeto de Arquitetura: Paulo Mendes da Rocha e Martin Corullon / Gustavo Cedroni (Metro Arquitetos)
Projeto Luminotécnico: Ricardo Heder
Fotos: Leonardo Finotti
Maquetes: Ricardo Canton e Alfonso Simelio