CASA CAIXA

Os dois volumes encaixados, numa solução tipicamente contemporânea, resultam na belíssima fachada que ganha movimento com o paredão de pedra portuguesa.

 A fenda que determina o vão da porta de entrada impressiona pela altura. A piscina de fundo infinito, com a mata ao fundo, causa admiração e dá um ar bucólico ao projeto de Giovanni Borges.
A casa foi projetada para aproveitar o desnível natural do terreno, com três níveis principais: no subtérreo foram alocados brinquedoteca, vestiário, academia, depósito, quarto de empregada e área de serviços; no térreo, a cozinha, varanda e espaço gourmet, garagem, sala de jantar e home theater; no pavimento superior estão as quatro suítes. Já a sala de estar fica em um seminível entre o térreo e o superior.  
O projeto valoriza a integração e articulação dos espaços, que ampliam a área de convivência e garantem um ar mais descontraído à casa. A lâmina d’água dá movimento e vida à área externa. Os fundos do terreno são banhados pelo sol do oeste em diagonal, e, por este motivo, os volumes foram escalonados a fim de proteger a casa da insolação e garantir a melhor vista: a lateral noroeste. O uso do vidro, de grandes aberturas e do pergolado na sala de estar deixam a luz natural invadir a casa.
A durabilidade foi enfatizada pelo arquiteto com a escolha de acabamentos e cores atemporais e suaves, independentes de modismos. Giovanni Borges destaca que o projeto atendeu ao desejo dos proprietários, com a integração e interação dos ambientes, apesar das restrições impostas pelo terreno estreito e com elevado desnível. Alta qualidade e praticidade foram as exigências dos moradores, que garantem possuir uma casa alegre, prática e tranquila.