Cachoeira em Versalhes
Palácio de Versalhes abre espaço para exposições contemporâneas e ganha obra de artista dinamarquês em seu espelho d`água
Publicado em: 01/08/2016
Para marcar a abertura do Palácio de Versalhes, na França, aos artistas contemporâneos, seus clássicos jardins foram palco de uma instalação surrealista do artista dinamarquês Olafur Eliasson. Nesta obra, uma grande cachoeira parece pairar acima dos jardins e alimentar o espelho d`água que conduz à emblemática residência da extinta corte francesa.
Símbolo do esplendor e da magnitude da extinta monarquia Francesa, o Palácio de Versalhes teve sua construção iniciada em 1682 e tornou-se na época o maior palácio real do mundo, ao ocupar uma extensão de mais de 100 hectares. Com a queda do regime absolutista com a Revolução Francesa, foi transformado em um museu de arte e história, tornando-se o monumento francês mais visitado, em detrimento da Torre Eifel e o Museu do Louvre, como pensam alguns.
Segundo comunicado de Olafur Eliasson, é uma grande satisfação promoveruma instalação em um local tão icônico quanto Versalhes. “Tanto o palácio quanto seus jardins são ricos em história e significado. É um desafio excitante criar uma intervenção artística que mude os sentimentos dos visitantes a respeito do local e traga uma perspectiva contemporânea na sua forte tradição”, relata.
Outras duas instalações monumentais compõem a mostra de Olafur e representam os estados da água: líquido, sólido e gasoso. A grande cascata faz uma menção direta ao paisagista André leNôtre, que almejava criar uma cachoeira no local nos idos do reinado de Luís XIV.
Já um véu circular de névoa fina envolve os visitantes na versão gasosa da instalação. E para completar as referências, um tapete de gelo foi escolhido para representar o estado sólido do líquido. “Usei névoa e água para amplificar os sentimentos de impermanência e transformação”, avaliou Olafur.
Na parte interna do Palácio, o artista distribuiu uma série de espelhos e luzes para ativar o espaço. Sem modificar a disposição do mobiliário dos aposentos, os reflexos promovidos pelos espelhos ampliam a percepção dos ambientes e permitem que os próprios visitantes se vejam refletidos como parte deles.
Sobre OlafurEliasson:
O artista plástico dinamarquês OlafurEliasson ficou reconhecido internacionalmente pelo Weather Project, feito na galeria Tate Modern, em Londres. Sua instalação experimental que trabalhava a luz amarelada para deixar tudo ao redor em preto e branco, inclusive as próprias pessoas que visitavam a mostra, conquistou um público superior a dois milhões. Já a proposta da cachoeira como em Versalhes ganhou primeiramente os Estados Unidos, quando importantes pontos turísticos de Nova Iorque receberama inusitada instalação, como a Ponte do Brooklyn. O artista é considerado um dos maiores intervencionistas da atualidade.
Símbolo do esplendor e da magnitude da extinta monarquia Francesa, o Palácio de Versalhes teve sua construção iniciada em 1682 e tornou-se na época o maior palácio real do mundo, ao ocupar uma extensão de mais de 100 hectares. Com a queda do regime absolutista com a Revolução Francesa, foi transformado em um museu de arte e história, tornando-se o monumento francês mais visitado, em detrimento da Torre Eifel e o Museu do Louvre, como pensam alguns.
Segundo comunicado de Olafur Eliasson, é uma grande satisfação promoveruma instalação em um local tão icônico quanto Versalhes. “Tanto o palácio quanto seus jardins são ricos em história e significado. É um desafio excitante criar uma intervenção artística que mude os sentimentos dos visitantes a respeito do local e traga uma perspectiva contemporânea na sua forte tradição”, relata.
Outras duas instalações monumentais compõem a mostra de Olafur e representam os estados da água: líquido, sólido e gasoso. A grande cascata faz uma menção direta ao paisagista André leNôtre, que almejava criar uma cachoeira no local nos idos do reinado de Luís XIV.
Já um véu circular de névoa fina envolve os visitantes na versão gasosa da instalação. E para completar as referências, um tapete de gelo foi escolhido para representar o estado sólido do líquido. “Usei névoa e água para amplificar os sentimentos de impermanência e transformação”, avaliou Olafur.
Na parte interna do Palácio, o artista distribuiu uma série de espelhos e luzes para ativar o espaço. Sem modificar a disposição do mobiliário dos aposentos, os reflexos promovidos pelos espelhos ampliam a percepção dos ambientes e permitem que os próprios visitantes se vejam refletidos como parte deles.
Sobre OlafurEliasson:
O artista plástico dinamarquês OlafurEliasson ficou reconhecido internacionalmente pelo Weather Project, feito na galeria Tate Modern, em Londres. Sua instalação experimental que trabalhava a luz amarelada para deixar tudo ao redor em preto e branco, inclusive as próprias pessoas que visitavam a mostra, conquistou um público superior a dois milhões. Já a proposta da cachoeira como em Versalhes ganhou primeiramente os Estados Unidos, quando importantes pontos turísticos de Nova Iorque receberama inusitada instalação, como a Ponte do Brooklyn. O artista é considerado um dos maiores intervencionistas da atualidade.