EXPOSIÇÃO DE FRIDA KAHLO CHEGA AO BRASIL
Pela primeira vez no país, a mostra traz 240 fotos da artista mexicana.
Publicado em: 04/07/2014
A exposição “Frida Kahlo – As suas fotografias” vem ao Brasil pela primeira vez e, a partir de 17 de julho a 2 de novembro, os interessados no trabalho autoral da famosa artista mexicana podem conferir as fotografias tiradas por ela no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba. A mostra traz 240 fotos das 6.500 do acervo da La Casa Azul (museu na Casa de Frida). Muitas delas são retratos fotográficos batidos por seu pai, Guillermo Kahlo, fotógrafo profissional, e ainda de seu avô materno e amigos.
Antes de vir ao país, a exposição estava no Museum of Latin American Art em Long Beach, nos Estados Unidos. Com curadoria do renomado fotógrafo e historiador da fotografia Pablo Ortiz Monasterio, as fotos registram a artista em diferentes fases de sua vida, não em ordem cronológica, mas apresentando partes da história pessoal dela, do país e da época em que viveu. De acordo com o curador, “o acervo reflete de maneira clara os interesses que a pintora teve ao longo da sua tormentosa vida: a família, o seu fascínio por Diego e os seus outros amores, o corpo acidentado e a ciência médica, os amigos e alguns inimigos, a luta política e a arte, os índios e o passado pré-hispânico, tudo isto revestido da grande paixão que teve pelo México e pelos mexicanos”.
As fotos tinham múltiplas funções para Frida Kahlo: elas serviam como memória, como ferramentas de trabalho e também como método para exorcisar a solidão. Pablo Ortiz Monasterio ainda conta que a artista mexicana sempre teve uma ligação especial com a fotografia, pois, além do pai e do avô serem fotógrafos, ela utilizou esta arte em diversas obras. Ela colecionava daguerreótipos do século 19 e ainda fazia intervenções em imagens, cortandos-as, escrevendo dedicatórias e personalizando-as como pinturas. Para a artista, a fotografia estava presente entre seus amigos.
Antes de vir ao país, a exposição estava no Museum of Latin American Art em Long Beach, nos Estados Unidos. Com curadoria do renomado fotógrafo e historiador da fotografia Pablo Ortiz Monasterio, as fotos registram a artista em diferentes fases de sua vida, não em ordem cronológica, mas apresentando partes da história pessoal dela, do país e da época em que viveu. De acordo com o curador, “o acervo reflete de maneira clara os interesses que a pintora teve ao longo da sua tormentosa vida: a família, o seu fascínio por Diego e os seus outros amores, o corpo acidentado e a ciência médica, os amigos e alguns inimigos, a luta política e a arte, os índios e o passado pré-hispânico, tudo isto revestido da grande paixão que teve pelo México e pelos mexicanos”.
As fotos tinham múltiplas funções para Frida Kahlo: elas serviam como memória, como ferramentas de trabalho e também como método para exorcisar a solidão. Pablo Ortiz Monasterio ainda conta que a artista mexicana sempre teve uma ligação especial com a fotografia, pois, além do pai e do avô serem fotógrafos, ela utilizou esta arte em diversas obras. Ela colecionava daguerreótipos do século 19 e ainda fazia intervenções em imagens, cortandos-as, escrevendo dedicatórias e personalizando-as como pinturas. Para a artista, a fotografia estava presente entre seus amigos.
Estão presentes também os trabalhos de fotógrafos famosos, como Man Ray, Martin Munkácsi, Fritz Henle, Edward Weston, Brassai, Tina Modotti, Pierre Verger, Lola e Manuel Álvarez Bravo.
O horário de funcionamento da exposição vai ser de terça a domingo, das 10h às 18h. Os ingressos serão vendidos nos valores de R$6 e R$3 (meia-entrada).