ESCRITÓRIO SUBTERRÂNEO
Arquiteto italiano faz de garagem seu escritório de arquitetura, que esbanja design e ousadia.
Publicado em: 11/02/2014
O escritório de um arquiteto ou designer deveria refletir o estilo, o gosto e a filosofia do profissional, afinal, é ali onde ele cria projetos, busca inspirções e recebe clientes e parceiros. No entanto, o que vemos hoje é o inverso: é muito mais comum encontrar escritórios estéreis, genéricos, sem o toque pessoal de quem o comanda. Por isso, quando encontramos exemplos de locais de trabalho ousados e muito interessante, devemos apreciar.
O italiano Carlo Bagliani é um destes casos de amor ao escritório próprio. O arquiteto alterou o projeto de uma garagem subterrânea em um bairro residencial em Gênova para dar lugar ao seu escritório. Em colaboração com Stefano Mattioni e Pamela Cassica, ele reimaginou completamente a estrutura original (assinada pelo SP10 Studio), concebendo ambientes de trabalho compostos por materiais industriais e uma paleta de cores escuras.
No exterior, o fechamento em vidro permite a quem passa na rua enxergar o que acontece dentro do escritório e ainda facilita a entrada da luz natural, escassa no projeto devido a sua implantação subterrânea. As paredes e o teto negros requerem uma iluminação extra, o que foi resolvido com o uso de luminárias – cada mesa recebeu dois abajures que podem ter sua direção alterada, criando efeitos variados de luz e sombra nas superfícies. Para manter o espaço ainda mais clean, todo o sistema elétrico foi concentrado em uma única parede sob a janela, o que resultou em um espaço livre de fiação.
Outro elemento de peso no projeto é a parede metálica que divide o espaço em dois. Em um dos lados, ela foi escavada para receber aparelhos e utensílios domésticos. É ali que os profissionais se comunicam e convivem nos intervalos do trabalho.
O italiano Carlo Bagliani é um destes casos de amor ao escritório próprio. O arquiteto alterou o projeto de uma garagem subterrânea em um bairro residencial em Gênova para dar lugar ao seu escritório. Em colaboração com Stefano Mattioni e Pamela Cassica, ele reimaginou completamente a estrutura original (assinada pelo SP10 Studio), concebendo ambientes de trabalho compostos por materiais industriais e uma paleta de cores escuras.
No exterior, o fechamento em vidro permite a quem passa na rua enxergar o que acontece dentro do escritório e ainda facilita a entrada da luz natural, escassa no projeto devido a sua implantação subterrânea. As paredes e o teto negros requerem uma iluminação extra, o que foi resolvido com o uso de luminárias – cada mesa recebeu dois abajures que podem ter sua direção alterada, criando efeitos variados de luz e sombra nas superfícies. Para manter o espaço ainda mais clean, todo o sistema elétrico foi concentrado em uma única parede sob a janela, o que resultou em um espaço livre de fiação.
Outro elemento de peso no projeto é a parede metálica que divide o espaço em dois. Em um dos lados, ela foi escavada para receber aparelhos e utensílios domésticos. É ali que os profissionais se comunicam e convivem nos intervalos do trabalho.