CASA LUNA LLENA
Uma visão sobre a arquitetura da residência assinada peça paulista Candida Tabet, nos pampas uruguaios.
Publicado em: 19/08/2013
Por Yeda Garcia
Arquiteta formada pela UNB. Presidente da ABRADI. Inspira-se em diversas fontes para seus trabalhos, como museus, viagens e músicas.
Dois grandes blocos de alvenaria revelam o aproach projetual da extraordinária arquitetura da CASA LUNA LLENA, da paulista Candida Tabet, construída nos pampas uruguaios. Arquitetura boa quase sempre é assim: definida por traços e volumes de simples compreensão e de imediata leitura.
No térreo, a casa se desenvolve, com imensa generosidade, entre esses dois volumes, abrigando suas funções sociais. Ao contrário de aprisioná-la, os volumes se abrem aos quatro cantos, permitindo a integração dos seus espaços internos e externos.
Entre esses volumes, a imensa pérgola de madeira confirma a grandiosidade do espaço; desenha, nas grandes paredes de tijolos, com luz e sombra, surpreendentes e mutantes grafismos e indica o caminho do acolhimento: o ambiente de estar e a lareira - solta no espaço - feita por grandes blocos de pedra, exatamente como se constrói uma lareira naquela região.
Essa é outra grande virtude dessa arquitetura fortemente contemporânea: o uso de materiais tradicionais da região, como o tijolo e a madeira.
As suítes estão localizadas no pavimento superior dos dois grandes volumes. Integram-se visualmente ao espaço central, através do duplo pé direito.
A escada externa salta do grande mosaico monolítico de tijolo, como uma peça escultural. Elemento simples, que contribui fortemente para a qualidade dessa obra.
No térreo, a casa se desenvolve, com imensa generosidade, entre esses dois volumes, abrigando suas funções sociais. Ao contrário de aprisioná-la, os volumes se abrem aos quatro cantos, permitindo a integração dos seus espaços internos e externos.
Entre esses volumes, a imensa pérgola de madeira confirma a grandiosidade do espaço; desenha, nas grandes paredes de tijolos, com luz e sombra, surpreendentes e mutantes grafismos e indica o caminho do acolhimento: o ambiente de estar e a lareira - solta no espaço - feita por grandes blocos de pedra, exatamente como se constrói uma lareira naquela região.
Essa é outra grande virtude dessa arquitetura fortemente contemporânea: o uso de materiais tradicionais da região, como o tijolo e a madeira.
As suítes estão localizadas no pavimento superior dos dois grandes volumes. Integram-se visualmente ao espaço central, através do duplo pé direito.
A escada externa salta do grande mosaico monolítico de tijolo, como uma peça escultural. Elemento simples, que contribui fortemente para a qualidade dessa obra.