LUZ ESCULTÓRICA NO GUGGENHEIM.
O museu Guggenheim de NY recebe até setembro a exposição de James Turrel. O fotógrafo Daniel Mira esteve lá e nos conta o que viu.
Um dos mais consagrados espaços da arte contemporânea, o Museu Solomon R. Guggenheim, recebe a primeira exposição de James Turrel em Nova York desde 1980. Numa das mais ousadas instalações já recebida pelo museu, Turrel “redesenha” nada mais que as espiraladas curvas de Frank Lloyd Writh, como um de seus Skyspaces.
James Turrell foi um dos fundadores da Land Art, movimento de arte da década de 60, que tinha como intuito integrar os elementos artísticos a natureza, gerando assim grandes instalações em meio a montanhas, baias, campos e até mesmo vulcões. Como um dos prepulsores do movimento, Turrell perpetua sua busca nos elementos metafísicos da Luz numa materialide “concreta”. Com trabalhos como Projection Pieces, Ganzfeld, Architectural Light, Roden Crater, entre outros, Turrel tem como espaço sensorial a Luz. Seu comportamento por vezes simples, trasborda uma experiência sensorial em algo inesquecível.
Foto: Jim Clark
O fato das artes visuais não só se somarem a outros campos, diferentes da dita pintura, vem tornando possível experiências reflexivas e sensoriais muito intensas. Deflagar alguns momentos de nossas agitadas vidas em uma obra de James Turrel, talvez seja deflagar um momento dentro de nós do qual havíamos esquecido que existe. Invadidos pela escultoralidade da luz, logo na entrada do museu, vemos a cena contemplativa de centenas de espectadores invadidos pelas cores da obra.
Foto: Guggenheim
Parar e contemplar, são breves instantes para um contato em que a luz se torna volumétrica, assumindo aspecto côncavo e convexo ao mesmo tempo, onde cada anúncio de cor esperamos o próximo aspecto da forma, como se a luz “tomasse por assalto” uma forma no mundo concreto.
Emplacar um projeto de tamanha magnitude e estranheza, demostra a convicção na obra de Turrel. A exposição vai estar no Museu Solomon R. Guggenheim, ao lado do Central Park, na 1071 Fifth Avenue (at 89th Street), New York, de 21 de Junho a 25 de Setembro de 2013.
James Turrell foi um dos fundadores da Land Art, movimento de arte da década de 60, que tinha como intuito integrar os elementos artísticos a natureza, gerando assim grandes instalações em meio a montanhas, baias, campos e até mesmo vulcões. Como um dos prepulsores do movimento, Turrell perpetua sua busca nos elementos metafísicos da Luz numa materialide “concreta”. Com trabalhos como Projection Pieces, Ganzfeld, Architectural Light, Roden Crater, entre outros, Turrel tem como espaço sensorial a Luz. Seu comportamento por vezes simples, trasborda uma experiência sensorial em algo inesquecível.
Foto: Jim Clark
O fato das artes visuais não só se somarem a outros campos, diferentes da dita pintura, vem tornando possível experiências reflexivas e sensoriais muito intensas. Deflagar alguns momentos de nossas agitadas vidas em uma obra de James Turrel, talvez seja deflagar um momento dentro de nós do qual havíamos esquecido que existe. Invadidos pela escultoralidade da luz, logo na entrada do museu, vemos a cena contemplativa de centenas de espectadores invadidos pelas cores da obra.
Foto: Guggenheim
Parar e contemplar, são breves instantes para um contato em que a luz se torna volumétrica, assumindo aspecto côncavo e convexo ao mesmo tempo, onde cada anúncio de cor esperamos o próximo aspecto da forma, como se a luz “tomasse por assalto” uma forma no mundo concreto.
Emplacar um projeto de tamanha magnitude e estranheza, demostra a convicção na obra de Turrel. A exposição vai estar no Museu Solomon R. Guggenheim, ao lado do Central Park, na 1071 Fifth Avenue (at 89th Street), New York, de 21 de Junho a 25 de Setembro de 2013.